Um especialista norte-americano em inteligência artificial
defende que poderá ser possível prever emoções humanas
recorrendo a um computador e no futuro e exibi-las através
de robots.
"Podemos prever emoções se soubermos as suas causas e consequências",
afirmou Andrew Ortony, que participou de uma conferência sobre
"Computadores com emoção?", que decorreu no Instituto
Superior de Engenharia do Porto (ISEP).
A iniciativa resultou de
uma parceria entre o Departamento de Engenharia
Informática, o Grupo de Investigação do Conhecimento e Apoio à Decisão
(GECAD) e a Associação Portuguesa para a Inteligência Artificial.
Para este professor da Northwestern University, em Chicago, "em princípio" é
possível colocar um computador para prever emoções e comportamentos humanos,
através da introdução de dados sobre reações dos humanos a determinadas
situações, por exemplo a felicidade.
"Os computadores assimilam tudo, exceto os aspectos físicos", frisou o
investigador, acrescentando que é possível "manipular" a máquina e,
futuramente, "possivelmente exibir essas emoções através de robots".
O investigador norte-americano considerou a inteligência artificial
"como um estilo de jogo", onde se experimenta e explora "espaços
científicos, vendo como se desenvolvem boas teorias e modelos".
O modelo de Ortony serviu de base à investigadora do GECAD Goreti
Marreiros, que desenvolveu uma tese de doutorado criando um
software para apoio à argumentação e decisão em grupo.
Para Andrew Ortony, o trabalho desenvolvido pela investigadora portuguesa
"é espantoso, muito criativo, interessante e bem feito".
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