Será que você sabe definir qual é a melhor conexão entre Wi-Fi, 3G e 4G diante das variadas circunstâncias? Qual das opções de conectividade é mais segura? Qual delas é mais rápida? Questões que podem ser respondidas mediante as definições e as diferenças entre os três tipos de canal entre o seu dispositivo e o mundo da internet.
As redes Wi-Fi nada mais são do que conexões sem fio para redes locais (WLAN). "A principal forma de conexão numa rede Wi-Fi é feita por meio de um (ou mais) AP (Access Point), dispositivo responsável por atender as conexões dos equipamentos sem fio e repassá-las a sua rede cabeada se necessário. Ele também fornece acesso à internet pela conexão utilizada, como modem 3G e banda larga", conta Michel Chiavegatti, gerente de infraestrutura de rede da Faculdade Impacta de Tecnologia.
Diferentemente das conexões Wi-Fi, as redes 3G e 4G são conhecidas por atuarem para redes de longas distâncias (WWAN). "São tecnologias que permitem a transmissão de dados por meio de redes móveis para celulares, fornecidas pelas operadoras de telefonia. Por isso, é necessário ter um bom sinal de cobertura para que elas funcionem perfeitamente", diz Chiavegatti
Ele ainda explica que o 3G foi o sucessor da conexão GPRS, e apresenta uma velocidade mais rápida do que a de sua antecessora. Entretanto a tecnologia 4G se mostra ainda mais eficiente. "Ela alcança velocidades bem maiores, em torno de quatro a 100 vezes mais rápido que a 3G. Isso acontece graças ao uso das tecnologias WIMAX e LTE", afirma.
O especialista ressalta que é importante ficar atento ao se conectar com redes Wi-Fi, principalmente se elas não estiverem protegidas por senhas. "Você pode estar se conectando a uma rede fornecida por um hacker que busca obter dados e informações sobre sua navegação. Dê preferência para redes Wi-Fi que você conheça", conclui.
Velocidade
Para usar uma conexão Wi-Fi, o usuário precisa estar geograficamente perto do roteador. "As velocidades alcançadas com uma conexão Wi-Fi dependem de vários fatores, como: qualidade e limitação dos equipamentos utilizados, distância entre os dispositivos e padrões utilizados", explica Chiavegatti. Para ele, os padrões 802.11n e 802.11ac são os que atingem maiores velocidades (300 Mbps e 450 Mbps).
Em alguns casos, uma conexão 4G pode ser mais rápida do que uma Wi-Fi que utiliza padrões mais antigos (como 802.11a, 802.11b e 802.11g). "Lembrando que para esses padrões e tecnologias serem utilizadas, todos os equipamentos e dispositivos devem ser compatíveis com ela, desde o Access Point até os dispositivos móveis (smartphones e tabletes, por exemplo) e placas de rede dos notebooks", conta.
No smartphone
As duas opções costumam consumir bastante energia dos smartphones. "Em termos gerais, a melhor opção para economizar energia é desativar as conexões que não serão utilizadas. Se preferir usar o 3G ou 4G, o usuário deve desativar o Wi-Fi e vice e versa", explica Chiavegatti.
Se engana quem pensa que a conexão 4G consome mais energia do que a 3G nos smartphones. Na verdade, o consumo é um reflexo da atividade do usuário. Como a velocidade costuma ser mais rápida, fica mais viável usar apps com internet, como Waze, Spotify e YouTube. Isso acaba, consequentemente, consumindo mais bateria.
Mitos e Verdades
As redes Wi-Fi nada mais são do que conexões sem fio para redes locais (WLAN). "A principal forma de conexão numa rede Wi-Fi é feita por meio de um (ou mais) AP (Access Point), dispositivo responsável por atender as conexões dos equipamentos sem fio e repassá-las a sua rede cabeada se necessário. Ele também fornece acesso à internet pela conexão utilizada, como modem 3G e banda larga", conta Michel Chiavegatti, gerente de infraestrutura de rede da Faculdade Impacta de Tecnologia.
Diferentemente das conexões Wi-Fi, as redes 3G e 4G são conhecidas por atuarem para redes de longas distâncias (WWAN). "São tecnologias que permitem a transmissão de dados por meio de redes móveis para celulares, fornecidas pelas operadoras de telefonia. Por isso, é necessário ter um bom sinal de cobertura para que elas funcionem perfeitamente", diz Chiavegatti
Ele ainda explica que o 3G foi o sucessor da conexão GPRS, e apresenta uma velocidade mais rápida do que a de sua antecessora. Entretanto a tecnologia 4G se mostra ainda mais eficiente. "Ela alcança velocidades bem maiores, em torno de quatro a 100 vezes mais rápido que a 3G. Isso acontece graças ao uso das tecnologias WIMAX e LTE", afirma.
O especialista ressalta que é importante ficar atento ao se conectar com redes Wi-Fi, principalmente se elas não estiverem protegidas por senhas. "Você pode estar se conectando a uma rede fornecida por um hacker que busca obter dados e informações sobre sua navegação. Dê preferência para redes Wi-Fi que você conheça", conclui.
Velocidade
Para usar uma conexão Wi-Fi, o usuário precisa estar geograficamente perto do roteador. "As velocidades alcançadas com uma conexão Wi-Fi dependem de vários fatores, como: qualidade e limitação dos equipamentos utilizados, distância entre os dispositivos e padrões utilizados", explica Chiavegatti. Para ele, os padrões 802.11n e 802.11ac são os que atingem maiores velocidades (300 Mbps e 450 Mbps).
Em alguns casos, uma conexão 4G pode ser mais rápida do que uma Wi-Fi que utiliza padrões mais antigos (como 802.11a, 802.11b e 802.11g). "Lembrando que para esses padrões e tecnologias serem utilizadas, todos os equipamentos e dispositivos devem ser compatíveis com ela, desde o Access Point até os dispositivos móveis (smartphones e tabletes, por exemplo) e placas de rede dos notebooks", conta.
No smartphone
As duas opções costumam consumir bastante energia dos smartphones. "Em termos gerais, a melhor opção para economizar energia é desativar as conexões que não serão utilizadas. Se preferir usar o 3G ou 4G, o usuário deve desativar o Wi-Fi e vice e versa", explica Chiavegatti.
Se engana quem pensa que a conexão 4G consome mais energia do que a 3G nos smartphones. Na verdade, o consumo é um reflexo da atividade do usuário. Como a velocidade costuma ser mais rápida, fica mais viável usar apps com internet, como Waze, Spotify e YouTube. Isso acaba, consequentemente, consumindo mais bateria.
Mitos e Verdades
Apesar de o uso do Wi-Fi ter se tornado um dos principais caminhos de acesso dos brasileiros à internet - que ganhou ainda mais força com o corte da conexão adotado pelas operadoras de telefonia móvel ao fim das franquias -, há ainda alguns mitos e dúvidas sobre a segurança e também o aumento do alcance do sinal dessa rede. Incluir uma senha de acesso é suficiente para se prevenir do ataque de hackers? Será que trocar a antena do roteador aumenta a potência da conexão? E o truque da lata de alumínio: funciona mesmo? Tire suas dúvidas
Redes Wi-Fi protegidas com senha estão livres de hackers
MITO: Ainda que as senhas sejam praticamente obrigatórias, o elemento não é uma garantia de proteção contra hackers, segundo Leandro Werder, diretor de engenharia de sistemas da empresa de segurança de rede Fortinet. Existem programas que quebram os códigos, independente do nível de segurança implementada. Ainda assim, o especialista recomenda que os usuários optem sempre por senhas do padrão WPA2, que "priorizam algoritmos mais complexos". A opção está disponível nas configurações do roteador. A recomendação é evitar senhas muito lógicas, não manter as identificações padrões já estabelecidas pelas operadoras/fabricantes e trocar periodicamente esses códigos de acesso
Aumentar a segurança melhora o sinal da rede
MITO: Apesar de a proteção da rede evitar o roubo de sua banda larga e, consequentemente, melhorar a qualidade da internet, a segurança não tem nenhuma influência no sinal do seu Wi-Fi. Como explica Rodrigo Paiva, gerente de produto da D-Link (fabricante de roteadores), ao ativar pacotes de segurança no aparelho a tendência é que as operações fiquem inclusive mais pesadas e mais lentas do que as convencionais, já que passam por um sistema de criptografia. "A depender da capacidade do roteador, a lentidão é imperceptível. Mas, mesmo que afete um pouco o desempenho, a medida é fundamental"
Trocar o roteador periodicamente ajuda a melhorar o sinal
MITO: Roteadores não perdem potência de transmissão com o passar do tempo. A recomendação, no entanto, é avaliar se a capacidade do roteador está adequada ao seu perfil de uso. "Atualmente, a maioria dos aparelhos tem capacidade de 150 Mbps (megabits), um padrão que era considerável aceitável há cinco anos. Com o aumento da conectividade, esse limite tem sido insuficiente e pode limitar a experiência dos usuários", relata Paiva, que aponta a existência de roteadores mais potentes que variam de 750 Mbps a 1.750 Mbps. "Vale lembrar que quanto maior a capacidade mais ágil é a navegação"
O alcance da rede é melhor na frequência 5 GHz
MITO: Os roteadores estão conectados a dois tipos de frequência: 2,4 GHz e 5 GHz. "Atualmente, 99% dos aparelhos disponíveis estão conectados na primeira frequência, que apesar de permitir maior alcance, sofre mais interferência", afirma o gerente de produto da D-Link. Em contrapartida, segundo ele, os aparelhos de 5 GHz tem menor alcance, mas o sinal acaba sendo bem mais limpo. A questão é que para ter uma rede Wi-Fi nessa frequência é preciso que os dispositivos que venham a fazer a conexão sejam adaptados a essa tecnologia. Caso contrário, será preciso recorrer a um adaptador para conseguir ter acesso à rede
Esconder a identificação deixa sua rede mais segura
PARCIALMENTE VERDADE: Ao configurar o seu Wi-Fi, é possível ocultar o chamado SSID --que nada mais é do que a identificação da rede. Ou seja, ao fazer a conexão, além de informar a senha, será preciso também incluir manualmente o nome dessa rede. A medida pode até ser um dificultador para o acesso de amadores, mas não para os hackers. "É como se eu saísse de casa e apenas encostasse a porta. Aparentemente, ela está fechada e até pode enganar uns e outros, mas não é seguro", afirma Werder
Restringir o acesso a determinados dispositivos dificulta a ação de hackers
PARCIALMENTE VERDADE: Outro mecanismo que aumenta o potencial de segurança, apesar de não ser nenhuma garantia, é a restrição do acesso da rede Wi-Fi a determinados dispositivos com o registro do chamado endereço MAC --código de identificação único para cada smartphone, notebook, computador e tablet. "A princípio, apenas aparelhos previamente autorizados tem acesso à rede", relata Rodrigo Filev, professor de ciência da computação da FEI (Fundação Educacional Inaciana). Ele, no entanto, reconhece que hackers conseguem facilmente burlar esse quesito de segurança
Lentidão pode ser sinal de que alguém rouba sua banda
PARCIALMENTE VERDADE: A lentidão é um ponto a ser considerado em relação ao roubo da rede, mas não uma comprovação, aponta o professor Rodrigo Filev. "Se notificou uma lentidão não habitual, o primeiro passo é certificar-se de que ninguém esteja acessando seu Wi-Fi sem autorização". Ele sugere o uso de aplicativos que identificam os endereços dos dispositivos que acessaram a rede, bem como analisar se o roteador continua "operando" (sinal de conexão piscante) mesmo quando nenhum dos dispositivos de sua casa estiverem conectados. Vale lembrar, no entanto, que a lentidão também pode ser ocasionada por outros fatores, tais como interferências e congestionamento de rede
Antenas artezanais podem melhorar o sinal do Wi-Fi
PARCIALMENTE VERDADE: Pode até parecer piada, mas essa solução caseira de usar uma lata de alumínio próxima à antena do roteador pode melhorar o sinal da rede com a potencialização de seu alcance. É o que afirma Paiva, que acrescenta que a melhora não é garantida, tampouco significativa. Há casos, inclusive, que ao invés de potencializar o sinal, a medida pode acabar prejudicando. Como solução para melhorar o sinal, o gerente de produto da D-Link recomenda o uso de Wi-Fi de duas bandas (que trabalham nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz), bem como os repetidores de sinal que aumentam o alcance da rede
Antenas maiores no roteador melhoram o sinal
PARCIALMENTE VERDADE: A medida, segundo Wilson Cardoso, diretor de tecnologia para a América Latina da Nokia Networks, pode aumentar o alcance da transmissão e melhorar o sinal. "Imagine uma avenida com duas pistas e outra com quatro. O fluxo de passagem é maior naquela com maior espaço, não? É o mesmo princípio da antena", explica ele. Não significa, no entanto, que qualquer antena pode assumir essa função. É preciso que seja adaptável ao roteador. Caso contrário, não terá nenhuma utilidade e, ao invés de ajudar, vai acabar prejudicando o sinal". Vale lembrar ainda que a localização do equipamento continua sendo o maior influenciador do resultado final. Ou seja, não adianta aumentar o alcance, se você não eliminou os obstáculos que impedem que o sinal do seu Wi-Fi se propague pelos cômodos
Redes Wi-Fi são menos seguras que 3G, 4G e 5G
VERDADE: A vulnerabilidade do Wi-Fi é bem maior do que as redes 3G, 4G e/ou 5G, que são fornecidas pelas empresas de telecomunicações, de acordo com Werder. O diretor da Fortinet afirma que a falta de proteção da conexão Wi-Fi é favorecida pela desinformação dos usuários. Há redes abertas que podem ser usadas como isca por hackers que tentam ter acesso a algum tipo de informação. "Não saia acessando qualquer rede. E mesmo que conheça a procedência da conexão a segurança não é garantida, já que tudo depende de como foi configurada a proteção --algo que a maioria das pessoas não sabe", afirma. Ele recomenda desabilitar do dispositivo conectado a função de compartilhamento de arquivos, evitar atividades críticas --como o acesso a site de bancos--, e recorrer a antivírus
Fornos micro-ondas atrapalham conexões Wi-Fi
VERDADE: Como explica o gerente de produto da D-Link (fabricante de roteadores), os micro-ondas operam na mesma frequência (2,5 GHz) que a maioria dos roteadores, portanto, podem perturbar as conexões. Ou seja, não é raro que o sinal caia quando estes fornos são ligados. Os usuários que optam por roteadores com a frequência de 5 GHz não sofrem com essa interferência
Telefones sem fio e outros eletrônicos podem interferir na rede
VERDADE: Assim como os micro-ondas, qualquer outro aparelho eletrônico --tais como telefone sem fio, babá-eletrônica-- que opere na frequência de 2,5 GHz pode causar interferência nas conexões Wi-Fi ligados à mesma faixa. A solução é evitar comprar eletrônicos que operem na frequência de 2,5 GHz ou mesmo recorrer ao Wi-Fi de 5 GHz
Redes Wi-Fi protegidas com senha estão livres de hackers
MITO: Ainda que as senhas sejam praticamente obrigatórias, o elemento não é uma garantia de proteção contra hackers, segundo Leandro Werder, diretor de engenharia de sistemas da empresa de segurança de rede Fortinet. Existem programas que quebram os códigos, independente do nível de segurança implementada. Ainda assim, o especialista recomenda que os usuários optem sempre por senhas do padrão WPA2, que "priorizam algoritmos mais complexos". A opção está disponível nas configurações do roteador. A recomendação é evitar senhas muito lógicas, não manter as identificações padrões já estabelecidas pelas operadoras/fabricantes e trocar periodicamente esses códigos de acesso
Aumentar a segurança melhora o sinal da rede
MITO: Apesar de a proteção da rede evitar o roubo de sua banda larga e, consequentemente, melhorar a qualidade da internet, a segurança não tem nenhuma influência no sinal do seu Wi-Fi. Como explica Rodrigo Paiva, gerente de produto da D-Link (fabricante de roteadores), ao ativar pacotes de segurança no aparelho a tendência é que as operações fiquem inclusive mais pesadas e mais lentas do que as convencionais, já que passam por um sistema de criptografia. "A depender da capacidade do roteador, a lentidão é imperceptível. Mas, mesmo que afete um pouco o desempenho, a medida é fundamental"
Trocar o roteador periodicamente ajuda a melhorar o sinal
MITO: Roteadores não perdem potência de transmissão com o passar do tempo. A recomendação, no entanto, é avaliar se a capacidade do roteador está adequada ao seu perfil de uso. "Atualmente, a maioria dos aparelhos tem capacidade de 150 Mbps (megabits), um padrão que era considerável aceitável há cinco anos. Com o aumento da conectividade, esse limite tem sido insuficiente e pode limitar a experiência dos usuários", relata Paiva, que aponta a existência de roteadores mais potentes que variam de 750 Mbps a 1.750 Mbps. "Vale lembrar que quanto maior a capacidade mais ágil é a navegação"
O alcance da rede é melhor na frequência 5 GHz
MITO: Os roteadores estão conectados a dois tipos de frequência: 2,4 GHz e 5 GHz. "Atualmente, 99% dos aparelhos disponíveis estão conectados na primeira frequência, que apesar de permitir maior alcance, sofre mais interferência", afirma o gerente de produto da D-Link. Em contrapartida, segundo ele, os aparelhos de 5 GHz tem menor alcance, mas o sinal acaba sendo bem mais limpo. A questão é que para ter uma rede Wi-Fi nessa frequência é preciso que os dispositivos que venham a fazer a conexão sejam adaptados a essa tecnologia. Caso contrário, será preciso recorrer a um adaptador para conseguir ter acesso à rede
Esconder a identificação deixa sua rede mais segura
PARCIALMENTE VERDADE: Ao configurar o seu Wi-Fi, é possível ocultar o chamado SSID --que nada mais é do que a identificação da rede. Ou seja, ao fazer a conexão, além de informar a senha, será preciso também incluir manualmente o nome dessa rede. A medida pode até ser um dificultador para o acesso de amadores, mas não para os hackers. "É como se eu saísse de casa e apenas encostasse a porta. Aparentemente, ela está fechada e até pode enganar uns e outros, mas não é seguro", afirma Werder
Restringir o acesso a determinados dispositivos dificulta a ação de hackers
PARCIALMENTE VERDADE: Outro mecanismo que aumenta o potencial de segurança, apesar de não ser nenhuma garantia, é a restrição do acesso da rede Wi-Fi a determinados dispositivos com o registro do chamado endereço MAC --código de identificação único para cada smartphone, notebook, computador e tablet. "A princípio, apenas aparelhos previamente autorizados tem acesso à rede", relata Rodrigo Filev, professor de ciência da computação da FEI (Fundação Educacional Inaciana). Ele, no entanto, reconhece que hackers conseguem facilmente burlar esse quesito de segurança
Lentidão pode ser sinal de que alguém rouba sua banda
PARCIALMENTE VERDADE: A lentidão é um ponto a ser considerado em relação ao roubo da rede, mas não uma comprovação, aponta o professor Rodrigo Filev. "Se notificou uma lentidão não habitual, o primeiro passo é certificar-se de que ninguém esteja acessando seu Wi-Fi sem autorização". Ele sugere o uso de aplicativos que identificam os endereços dos dispositivos que acessaram a rede, bem como analisar se o roteador continua "operando" (sinal de conexão piscante) mesmo quando nenhum dos dispositivos de sua casa estiverem conectados. Vale lembrar, no entanto, que a lentidão também pode ser ocasionada por outros fatores, tais como interferências e congestionamento de rede
Antenas artezanais podem melhorar o sinal do Wi-Fi
PARCIALMENTE VERDADE: Pode até parecer piada, mas essa solução caseira de usar uma lata de alumínio próxima à antena do roteador pode melhorar o sinal da rede com a potencialização de seu alcance. É o que afirma Paiva, que acrescenta que a melhora não é garantida, tampouco significativa. Há casos, inclusive, que ao invés de potencializar o sinal, a medida pode acabar prejudicando. Como solução para melhorar o sinal, o gerente de produto da D-Link recomenda o uso de Wi-Fi de duas bandas (que trabalham nas frequências de 2,4 GHz e 5 GHz), bem como os repetidores de sinal que aumentam o alcance da rede
Antenas maiores no roteador melhoram o sinal
PARCIALMENTE VERDADE: A medida, segundo Wilson Cardoso, diretor de tecnologia para a América Latina da Nokia Networks, pode aumentar o alcance da transmissão e melhorar o sinal. "Imagine uma avenida com duas pistas e outra com quatro. O fluxo de passagem é maior naquela com maior espaço, não? É o mesmo princípio da antena", explica ele. Não significa, no entanto, que qualquer antena pode assumir essa função. É preciso que seja adaptável ao roteador. Caso contrário, não terá nenhuma utilidade e, ao invés de ajudar, vai acabar prejudicando o sinal". Vale lembrar ainda que a localização do equipamento continua sendo o maior influenciador do resultado final. Ou seja, não adianta aumentar o alcance, se você não eliminou os obstáculos que impedem que o sinal do seu Wi-Fi se propague pelos cômodos
Redes Wi-Fi são menos seguras que 3G, 4G e 5G
VERDADE: A vulnerabilidade do Wi-Fi é bem maior do que as redes 3G, 4G e/ou 5G, que são fornecidas pelas empresas de telecomunicações, de acordo com Werder. O diretor da Fortinet afirma que a falta de proteção da conexão Wi-Fi é favorecida pela desinformação dos usuários. Há redes abertas que podem ser usadas como isca por hackers que tentam ter acesso a algum tipo de informação. "Não saia acessando qualquer rede. E mesmo que conheça a procedência da conexão a segurança não é garantida, já que tudo depende de como foi configurada a proteção --algo que a maioria das pessoas não sabe", afirma. Ele recomenda desabilitar do dispositivo conectado a função de compartilhamento de arquivos, evitar atividades críticas --como o acesso a site de bancos--, e recorrer a antivírus
Fornos micro-ondas atrapalham conexões Wi-Fi
VERDADE: Como explica o gerente de produto da D-Link (fabricante de roteadores), os micro-ondas operam na mesma frequência (2,5 GHz) que a maioria dos roteadores, portanto, podem perturbar as conexões. Ou seja, não é raro que o sinal caia quando estes fornos são ligados. Os usuários que optam por roteadores com a frequência de 5 GHz não sofrem com essa interferência
Telefones sem fio e outros eletrônicos podem interferir na rede
VERDADE: Assim como os micro-ondas, qualquer outro aparelho eletrônico --tais como telefone sem fio, babá-eletrônica-- que opere na frequência de 2,5 GHz pode causar interferência nas conexões Wi-Fi ligados à mesma faixa. A solução é evitar comprar eletrônicos que operem na frequência de 2,5 GHz ou mesmo recorrer ao Wi-Fi de 5 GHz
Quanto maior o número de usuários, mais lenta a rede ficaVERDADE: Quanto mais pessoas conectadas à rede e mais atividades desempenhadas mais lenta a conexão. Isso porque, segundo o diretor de tecnologia para a América Latina da Nokia Networks, os roteadores têm capacidade de rodar um número de Mbps específico -- 150 Mbps, 750 Mbps, 1.200 Mbps e 1.750 Mbps--, que acabam sendo compartilhado pelas pessoas conectadas ou mesmo pelas mais diversas atividades desempenhadas simultaneamente. "Esse é um recurso que é melhor utilizado quando não compartilhado. Tem que ser guloso, não compartilhar a conexão com ninguém", afirma Cardoso
Mudar o roteador de lugar pode melhorar o sinal
VERDADE: A qualidade do sinal está diretamente relacionada ao local em que o roteador é instalado. "Quanto menos interferência --paredes e portas-- entre a rede e o dispositivo, melhor o sinal", relata Cardoso, que diz ser importante que o Wi-Fi também fique o mais perto possível do modem para que não se perca a transmissão da banda larga. É importante que o aparelho seja alocado no meio da sua área de trabalho, em um local aberto, mais alto, com boa ventilação e com o menor número possível de obstáculos. Isso vai aumentar o alcance do sinal, além de torná-lo mais uniforme
Outros rotea próximos da minha casa podem atrapalhar o meu sinal
VERDADE: A interferência de outros roteadores na redondeza é provocada caso estejam conectados no mesmo canal do seu. A vantagem é que os aparelhos, geralmente, possuem diferenças opções de canais, que podem ser alteradas na configuração do aparelho. Para descobrir o canal mais indicado, use um dos testes do SIMET (Sistema de Medição de Tráfego da Internet), que sugere a melhor frequência ao analisar as faixas dos dispositivos usados nas proximidades
Usar repetidores melhora o alcance
VERDADE: Os repetidores de sinal são capazes de captar a onda emitida pelo roteador - geralmente a partir da eletricidade - e espalhá-la para os outros cômodos da casa. O recurso favorece o alcance de sinal principalmente em ambientes grandes e com muitos obstáculos
Mudar a rede de canal pode melhorar o sinal
VERDADE: Escolher o canal menos utilizado por seus vizinhos pode evitar interferências e até melhorar o sinal da sua conexão. Para descobrir o canal mais indicado para o seu roteador, use um dos testes do SIMET (Sistema de Medição de Tráfego da Internet), que sugere a melhor frequência ao analisar as faixas dos dispositivos usados nas proximidades
Priorizar serviços melhora o desempenho da rede
VERDADE: Filev recomenda a priorização dos tipos de serviços como uma medida para a melhora do desempenho da rede Wi-Fi. Segundo o professor de ciência da computação da FEI, os roteadores, geralmente, disponibilizam a opção "qualidade de serviço", em que o usuário pode escolher que a conexão dê prioridade aos vídeos, às mensagens ou ao serviço que usa com mais frequência
Fonte: Maria Beatriz Vaccari - UOL
Mudar o roteador de lugar pode melhorar o sinal
VERDADE: A qualidade do sinal está diretamente relacionada ao local em que o roteador é instalado. "Quanto menos interferência --paredes e portas-- entre a rede e o dispositivo, melhor o sinal", relata Cardoso, que diz ser importante que o Wi-Fi também fique o mais perto possível do modem para que não se perca a transmissão da banda larga. É importante que o aparelho seja alocado no meio da sua área de trabalho, em um local aberto, mais alto, com boa ventilação e com o menor número possível de obstáculos. Isso vai aumentar o alcance do sinal, além de torná-lo mais uniforme
Outros rotea próximos da minha casa podem atrapalhar o meu sinal
VERDADE: A interferência de outros roteadores na redondeza é provocada caso estejam conectados no mesmo canal do seu. A vantagem é que os aparelhos, geralmente, possuem diferenças opções de canais, que podem ser alteradas na configuração do aparelho. Para descobrir o canal mais indicado, use um dos testes do SIMET (Sistema de Medição de Tráfego da Internet), que sugere a melhor frequência ao analisar as faixas dos dispositivos usados nas proximidades
Usar repetidores melhora o alcance
VERDADE: Os repetidores de sinal são capazes de captar a onda emitida pelo roteador - geralmente a partir da eletricidade - e espalhá-la para os outros cômodos da casa. O recurso favorece o alcance de sinal principalmente em ambientes grandes e com muitos obstáculos
Mudar a rede de canal pode melhorar o sinal
VERDADE: Escolher o canal menos utilizado por seus vizinhos pode evitar interferências e até melhorar o sinal da sua conexão. Para descobrir o canal mais indicado para o seu roteador, use um dos testes do SIMET (Sistema de Medição de Tráfego da Internet), que sugere a melhor frequência ao analisar as faixas dos dispositivos usados nas proximidades
Priorizar serviços melhora o desempenho da rede
VERDADE: Filev recomenda a priorização dos tipos de serviços como uma medida para a melhora do desempenho da rede Wi-Fi. Segundo o professor de ciência da computação da FEI, os roteadores, geralmente, disponibilizam a opção "qualidade de serviço", em que o usuário pode escolher que a conexão dê prioridade aos vídeos, às mensagens ou ao serviço que usa com mais frequência
Fonte: Maria Beatriz Vaccari - UOL
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