Este blog é dedicado a compartilhar conhecimentos nas áreas de Manutenção de Computadores, Humor, Tutoriais, Internet, Notícias, Técnologia e Informática de Modo Geral...

Aplicativo para Smartphone faz trabalho do pâncreas tratando Diabetes tipo 1

Órgão artificial controlará níveis de açúcar no sangue entra em fase te testes finais.


Pacientes que sofrem de diabetes do tipo 1 poderão substituir as picadas constantes no dedo e as injeções de insulina por um aplicativo no smartphone no futuro.

Combinado com um sensor minúsculo e uma bomba de insulina, um smartphone poderá funcionar como pâncreas artificial, monitorando automaticamente os níveis de açúcar no sangue e aplicando insulina, conforme necessário. O sistema, apoiado pelo Instituto Nacionai de Saúde dos Estados Unidos, vai entrar na fase finail de testes internacionais este ano.

"Estamos trabalhando neste pâncreas artificial, como é chamado, desde 2006" - Diz o pesquisador-chefe Boris Kovatchev, diretor do Centro de Tecnologia para Diabetes UVA. E há 10 anos atras, acreditava-se que um sistema externo como esse nunca iria funcionar mas, "Mostramos que não é só possível, mas ele pode ser executado em um smartphone.", disse Kovatchev.

O sistema funciona com um sensor que mede os níveis de glicose no sangu, mais ou menos do tamanho de um pequeno pendrive, que pode ser usado em uma variedade de lugares no corpo, como no braço, perna ou no abdômen. O sensor lê os níveis de glicose sangüínea a cada cinco minutos e envia os resultados para um aplicativo especialmente projetado em um smartphone android. O algoritmo do aplicativo analisa os dados e controla uma bomba de insulina discreta, que pode ser ligada a um cinto ou outra peça de roupa. A bomba tem uma agulha muito fina que fornece insulina na corrente sanguínea.

Juntos, o sistema "closed-loop" deve agir tanto como um termostato, sentindo e ajustar os níveis para coincidir com metas predefinidas automaticamente.

"Se ele estiver funcionanco, você não saberá que ele está lá," Disse Francis Doyle III, reitor da Escola Paulson de Engenharia e Ciências Aplicadas de Harvard. Doyle está colaborando com Kovatchev no sistema.

O objetivo final é fazer com que o tratamento da diabetes tipo 1 seja fácil e automático, facilitando o dia a dia dos milhões de pessoas que sofrem da doença, disse Doyle. Atualmente, os pacientes precisam se lembrar de verificar os seus níveis de glicose no sangue várias vezes ao dia com testes de picada no dedo e, em seguida, injetar manualmente insulina, um hormônio normalmente liberado pelo pâncreas que regula os níveis de glicose no sangue.

Esta é uma carga constante, particularmente para crianças. E saber a quantidade correta de insulina para injetar pode se transformar em um jogo de adivinhação. Para Kovatchev, o objetivo é manter os níveis de glicose no sangue em um número-alvo específico. Isto torna mais fácil a o controle de açúcar no sangue, e isso significa o sistema automático irá ajustar os níveis com frequência.

É neste ponto que Doyle entra. Ele e seus colegas trabalham numa versão melhorada do algoritmo do aplicativo que não aponta para um número específico de glicose no sangue, mas sim para um "padrão".

Os pesquisadores estão se preparando para as duas fases finais dos testes, concebidos em colaboração com a Food and Drug Administration, que terão lugar em várias clínicas nos EUA, França, Itália e Holanda. A primeira fase vai coletar mais dados de segurança e eficácia na concepção e algoritmo original de Kovatchev em 240 pacientes, cada um testará o sistema por um período de seis meses. Desses 240 pacientes, 180 continuarão com uma segunda experiência de seis meses de duração com o mesmo sistema mas, usando outro algoritimo. Esperamos ter os testes concluídos em quatro anos.

Fonte: Beth Mole - arstechnica

0 Comentários:

Postar um comentário

A T E N Ç Ã O ! ! ! Todos os comentários são bem vindos. Porém, comentários com palavrões ou citações que sejam consideradas ofensivas serão sumariamente deletados.

Tks.